quarta-feira, 13 de abril de 2011

call me.

Malas feitas. Portas trancadas. Um bilhete meu perto do seu telefone. Que coração não olha pra trás quando isso acontece.
Você gostava de me abraçar enquanto tudo ao redor acontecia e sussurrar composições de amor ao meu ouvido, sem melodia nenhuma.
Nossas mãos eram o que a roupa é para o corpo. Aconchego.
E nossos beijos eram como manjares russos. Delicados.
Seus carinhos são como as nuvens. Puros.
E seu olhar é como a noite. Segredo.
Seus braços me acolhem como uma sopa quente no inverno. Refúgio.
E minha cabeça se encaixa muito bem no seu ombro. Amor.
Eu queria que nada tivesse acabado. Não queria ter chegado ao destino, estacionado o carro, deixado você descer e ter ido embora.  De tão apertados que estávamos, queria que soubesse ainda respiro o seu perfume.
Não se prenda ao que os outros dizem. Saiba que aprendi a amar em apenas uma, e uma só noite. E que eu espero pacientemente até o dia raiar.
A única peça que não consigo encontrar nesse seu quebra-cabeça sou eu. Como é que podemos terminar algo que nem formamos?
Como eu queria que soubesse que durante esses anos, os dias pra mim foram longos apenas esperando outro dia cheio de você, mas eu acho que todos esses dias já passaram e agora? O que eu vou fazer?
O meu bilhete esta debaixo do seu telefone. Pode me ligar quando ler. 

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